Reconhecer que o seu filho tem autismo ainda é um obstáculo para muitos pais devido aos mitos relacionados a esse transtorno, como por exemplo, o fato de que a criança jamais terá autonomia em sua vida quando na verdade o tratamento pode ajudá-lo a desenvolvê-la dentro de suas possibilidades assim como reduzir outros sintomas característicos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma espécie de transtorno do neurodesenvolvimento que acaba provocando ao seu portador dificuldades de socialização, comunicação e interação.
Esse transtorno não possui uma cura em específico e sim um tratamento que visa melhorar o desenvolvimento de habilidades sociais e a capacidade de aprendizado da pessoa por isso é necessário o diagnóstico precoce tendo em vista a maior possibilidade de reduzir os sintomas.
Saiba mais no texto o que é o autismo e sintomas que ajudam a identificar esse transtorno.
Afinal, o que significa o autismo?
O autismo é caracterizado como um transtorno que causa desordens no desenvolvimento neurológico da pessoa e, no caso, possui três características que são: a dificuldade de comunicação, problemas de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Essa dificuldade de comunicação, por exemplo, pode se manifestar de diferentes maneiras sendo que em algumas pessoas ela ocorre devido à deficiência no domínio da linguagem, mas além disso existem aqueles que se atrapalham na comunicação devido ao uso da imaginação.
Ao contrário do que algumas pessoas acreditam o autismo não é algo a ser desenvolvido ao longo da vida e sim um transtorno cuja pessoa nasce obtendo-o, porém as suas manifestações podem ocorrer em diferentes momentos, inclusive de forma tardia. No entanto, não há padrão, aliás, há casos de bebês que apresentam os sinais de autismo em poucos meses de vida.
Além disso, é importante ressaltar que o transtorno é considerado um espectro por ser uma condição que se manifesta em diferentes tipos e níveis (leve, médio e moderado), sendo que os tipos mais comentados são o autismo clássico, o autismo de alto desempenho ou síndrome de Asperger e o distúrbio global de desenvolvimento sem outra especificação.
Maneiras de como identificar o autismo
Devido aos diferentes tipos e níveis de autismo pode ser complicado a família perceber e identificar ao certo se uma pessoa tem autismo. É claro que há sinais que geram desconfiança, mas o ideal é que essa identificação e diagnóstico seja feito por um profissional capacitado que além de analisar as condições que levam a cogitar o transtorno também indicará o tratamento.
Na psicologia e psiquiatria é comentado que os primeiros sinais de que uma pessoa possui autismo são manifestados antes da criança completar três anos de idade, porém são poucas pessoas que percebem pelo fato de o autismo não ser um transtorno muito abordado entre as pessoas e por isso a maioria da população desconhece os sintomas.
Nesse caso, é importante entender os sinais de autismo, como por exemplo:
- Apresenta dificuldade em se comunicar seja por não conseguir falar de forma correta ou por usar indevidamente palavras e não saber o que elas significam;
- Possui dificuldade em socializar. Pode expressar problemas em fazer amigos, não consegue manter conversas e olhar diretamente às pessoas;
- Tem alterações relacionadas ao comportamento. Por exemplo, pode apresentar movimentos com um padrão repetitivo e até uma fixação maior com objetos;
- Alguns podem apresentar frieza emocional com poucas demonstrações de dor ou sentimentos positivos podendo prejudicar o relacionamento interpessoal;
- Gosta de brincar ou usar sempre os mesmos brinquedos e objetos, além disso, também pode preferir ficar só de o que socializar com outras pessoas;
Tratamento para autismo
Infelizmente não existe uma cura para o autismo apenas tratamentos que visam diminuir os efeitos causados por esse transtorno. No caso, esses tratamentos permitem que o portador de autismo consiga se desenvolver dentro de suas possibilidades e superar os problemas.
Os tratamentos podem ocorrer em parceria de diversos profissionais, como por exemplo, psicóloga no ES, nutrólogas, fonoaudiólogas, médicos, psiquiatras e inclusive educadores – além da família que possui um papel indispensável no processo de desenvolvimento.
O objetivo desses tratamentos é fazer com que os efeitos do autismo como a dificuldade de socialização, comunicação e repetição de hábitos ou movimentos sejam reduzidas para que a pessoa consiga levar uma vida no mínimo normal tendo possibilidade de estudar, trabalhar, brincar, se relacionar e viver como qualquer outro ser humano não diagnostico com o autismo.
O diagnóstico precoce do autismo pode ajudar a diminuir amplamente os efeitos que esse transtorno provoca sobre o desenvolvimento da pessoa. Portanto, cabe a família observar os bebês, crianças, adolescentes e adultos para que em caso de necessidade sejam encaminhados a profissionais qualificados conforme citado no texto.
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